segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Recordações....
Ela sentia-se sufocar no marasmo daquele dia..
O calor era insuportavel,
Sentou-se displicente numa poltrona,
e ficou a observar a tarde que caia..
gotinhas de suor na pele macia...
uma brisa morna,
balançou suavemente as cortinas delicadas..
Tantos pensamentos!...
Perguntas sem respostas...
Um vazio imenso em seu coração..
inquietação e ansiedade a angustiavam..
Ela se perguntava o porque de se sentir assim.
De repente, como se fora atingida por um raio.
tudo veio a tona,
o coração disparou a respiração ficou ofegante,
Ele se foi!..Não voltará!... Nunca mais!...
Se conteve para não gritar de dor..
flashs do adeus passaram por sua mente..
a despedida, o rosto amado que a olhava frio,
e sua imagem desaparecendo na rua..
As lagrimas escorreram por seu rosto...
a saudade torna-se insuportavel..
Onde lera que é tão bom morrer de amor
e continuar vivendo?
Que mentira! ela vivera de amor
e estava morrendo de dor..
Recostou-se de novo e outra vez
aquela indiferença fria tomou conta de si..
Voltou a olhar o nada..
Estava tudo igual..
nada mudara...
Só havia o vazio!...
Mais nada..
Maria Bonfá
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Procura...
Caminhei sobre pedras
e estradas de chão,
Fui em busca da felicidade
trazê-la para perto de mim
E na procura sem fim
vi cair folhas de outono,
Já levando alguns sonhos...
invernos congelando ilusões...
Apostei nas que sobraram,
as que fielmente ficaram
Apesar dos outonos tristonhos,
dos invernos gelados...
Não desisti da procura,
Muitas vezes
sentei-me nas estradas
sem saber para onde ir.
Foram muitas lagrimas
decepções, desencantos
e dores sem fim,
mas não desisti de mim...
Hoje vejo chegar
a primavera...
Acabou-se a espera
quem sabe junto com as flores
a felicidade virá para mim
trará tambem novos sonhos
e uma nova vida
eu comece enfim!...
Maria Bonfá
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Amo-te Assim...
Nunca te vi
nunca te toquei
Minha boca nunca sentiu a sua
porque te amo tanto assim?
Só de te imaginar em mim
Sinto seu cheiro,
o seu toque
O gosto de sua boca
suas mãos a me percorrer
Arrepios de prazer sobem
pelo meu corpo.
Que louco e estranho amor!
nem mesmo essa tela fria
impediu de eu te querer
No nosso teclar ansioso
nesse bate papo gostoso
realizo minhas mais loucas fantasias
À de te beijar, te tocar, te sentir em mim
Amo-te assim...
Maria Bonfá
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Intensidade...
Vivi com voce
um amor intenso
e tive que ver voce partir
e só posso dizer
que desperdicei aquele instante.
eu me calei,
quando deveria ter dito te amo
eu me calei,
quando deveria dizer-te
que minha vida é toda voce
eu te deixei partir,
quando deveria ter-lhe
implorado que ficasse
ter te falado do meu amor
e do quanto nada sou
sem voce aqui
acariciado seus cabelos
olhado em seus olhos
para que voce visse
o meu desespero
e o quanto eu preciso de ti
mas deixei o momento passar
e agora é muito tarde
momentos não voltam
O tempo não retorna.
a vida continua
Maria Bonfá
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Queridos amigos e amigas.
estou ausente por falta de computador
(ele está doentinho)
sinto muito a falta de vcs
de visitar seus blogs que me fazem tão bem.
assim que retornar. vou colocar em dia minhas visitas
Me desculpem. Não é por minha vontade
Estou numa aflição sem tamanho.ficar longe
desse mundo dos blogs, está me deixando maluca.
ainda bem que tenho minha pintura para me distrair
Logo vou colocar fotos dos meus quadros.
São minha paixão.
saudade imensa de todos.
Beijo..Beijo...Beijo..
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Te Amei...
Te amei com todo meu coração
e voce não conseguiu ver
que sou feita de amor
e de entregas.
Tudo que vivemos
Ainda está tatuado em meu corpo,
impregnado com seu cheiro,
contido em minhas lembranças...
Talvez um dia,
sinta minha falta.
Quem sabe na hora do amor
seu corpo irá chamar por mim...
Pois meus desejos conhecem
cada desejo seu
e cada poro de sua pele.
Meus braços não irão mais
te envolver em sensações
que te faziam delirar por mim...
Ah! meu amor,
não deveria ter sido assim
apenas um amor que hoje
se arrasta na saudade sem fim...
Maria Bonfá
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