quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Tão só
Ela se sente tão só!...
Tudo é solidão
com gosto de abandono.
Sente-se vazia de vida e,
cheia de perguntas
que nunca terão respostas.
Pensa e repensa em tudo.
Fica ali vendo a vida passar
sentada na calçada da vida.
Longe de tudo e de todos.
observando a vida que flui.
Não se sente parte de nada.
nem de ninguém
nada é seu.
Está tão só! Sente tanta solidão!
Onde estarão os amores que viveu?
Se foram, buscaram outros sonhos,
e outros amores.
Sente que pedaços de sua alma
foram arrancados.
Um vazio atroz a consome.
sente que nunca vai ser preenchido.
Pensa em sua vida...
O que é viver?
Ela nunca soube e sente que nunca saberá.
O seu entardecer chegou.
e vê que nada conquistou
nada realizou.
Havia sonhado tantos sonhos!
Fizera tantos planos!
Neles ela riu, aconteceu e muito amou.
Nesses sonhos... Ah! Nesses sonhos
Quantas bocas ela beijou...
E quantas noites de amor ela viveu.
Mas foram somente sonhos.
vagas quimeras.
Acordou dos sonhos e viu somente ruínas.
e escombros.
Um vazio terrível, um nada além de nada.
Hoje ela se sente inteira solidão.
Falta algo... Falta vida enfim.
Tão só! Somente pedaços, enfim!...
Maria Bonfá
11/09/2012
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2 comentários:
Poema triste, Maria Bonfá. Mas bonito. Beijão.
Minha querida
Como sempre escreves com todo o sentimento que cabe dentro de ti e que eu adoro ler.
Deixo um beijinho e agradeço a carinhosa visita no aniversário do meu blogue.
Sonhadora
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