sábado, 17 de maio de 2008

Karoliny



Obstáculos

Encontrei no caminho uma parede sem fim, quebrei-a e havia outra, quebrei de novo e havia outra. E tantas vezes eu quebrava, tantas outras surgiam, parei de quebrar e me pus a observar os destroços das que já havia quebrado, resolvi reuni-los, construí um castelo, um castelo tão alto que pude vislumbrar o horizonte, um horizonte indefinido e longínquo.
O espaço do meu Castelo, porém, era real e a sua volta pude acomodar e abrigar outros que chegavam a mim também tentando quebrar as paredes sem fim.
Descobri que quebrar as grandes paredes é tão importante quanto à necessidade de saber parar para construir um castelo ou para nele abrigar-se.


Monica Gomes Teixeira Campello de Souza

Um comentário:

Monica disse...

Olá!
Fico Feliz que tenham gostado da minha crônica! O seu Blog está muito legal. Visite o meu Blog http://mt-souza.zip.net/ com contos poesias e http://crimesperspectivas.blogspot.com/ sobre crimes.

Monica G. T. Campello de Souza