quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Primeiro Amor...




















Doces lembranças me trazem meu
Primeiro amor...
A primeira vez que o vi
Meu coração disparou
Fiquei ruborizada e trêmula,
Não sabia onde colocar as mãos...
Fugi depressa envergonhada...
Mas que delicia foi “flertar”...
Olhares trocados,sorrisos,acenos de mão.

Chegou o primeiro encontro,
Eu estava paralisada
De tanta emoção...Quando ele pegou
Em minha mão senti como se tivesse
Levado um choque
Tamanha foi a sensação de prazer...

Eu apenas sorria sem
Conseguir emitir um único som.
Falar para que?
Eu estava com ele,
Sua mão na minha mão,
Era tudo tão doce,tão terno
Amor brotando com força,
Desejando o beijo que veio devagar
Com carinho e doçura,
Fazendo-me sentir que o céu era ali...

Eu querendo que nada terminasse
Que aquele momento fosse eterno
Mas como todas as estações passam,
Assim também passou o meu amor...
Amei outras vezes,
Mas nunca mais senti
Aquele encanto e a
Ternura do primeiro amor!...

Maria Bonfá

9 comentários:

Majoli disse...

Lindo por demais minha querida.
Também eu passei por isso e foi tão marcante que sei que nunca mais esquecerei, assim como aconteceu contigo.

Obrigada pelo carinho lá no rabiscos.
Fiquei feliz em saber que moras em São Paulo e com uma vontade imensa de te conhecer pessoalmente, tomara que isso aconteça minha amiga.

Beijos no coração.

Lau Milesi disse...

Olá Maria Bonfá!!!! Que delícia te ler!! Lindos versos!!! Tenho certeza que todos tiveram momentos como esse, que você descreve com tanta sensibilidade e poesia.
D+.
Um beijo

Everson Russo disse...

Nossa, que delicia de poema, penso eu que o primeiro amor é como tatuagem, vai ficar pra sempre a lembrança, podem vir varios depois, o que já nao acredito tanto, mas nada vai superar as pirmeiras sensações, desejos, instintos...tudo isso é simplesmente inesquecivel...beijos querida e um lindo dia pra voce...

Unknown disse...

Olá,Bonfá !
Pra te dizer a verdade eu ando pra lá de decepcionada com o orkut.Também estou cansada daquilo
viu.
Beijão, gosto muito de você

Patricia Melo disse...

tem selinho pra vc no meu blog, bjs.

Elaine Barnes disse...

Aiaiaiai Suspirei...Penso com a beleza do teu poema, sobre o porque do primeiro amor? A primeira vez que a gente nunca esquece! Me vem a inocência,a ingenuidade, a descoberta...Tudo é novo, até as sensações. Ainda não nos decepcionamos.Imaginamos, nos iludimos que aquele momento durará para sempre de tão puro e cristalino que é. Naquele momento estamos ainda inteiros. Ele dura para sempre sim. É ele que nos leva adiante motivados por aquela sensação que ficou viva dentro de nós, portanto continuamos buscando eternizar o amor com a mesma pureza, pois sabemos que ela está viva dentro da gente.Portanto, existe.Hoje com maturidade, sem ilusões, pois o que nos faz tristes é a decepção com as expectativas que criamos.Ficamos fragmentados, nossas partes fora do lugar.Passamos muito tempo juntando tudo, por isso o vazio, parece que nunca mais juntaremos tudo. Isso é ilusão. Estar inteiro é nos amar e nos aceitar como somos. Isso é real. Não impossível.
Aiaiaiai!!! Então vamos que vamos amiga, buscar nossas partes e juntá-las rapidinho em!bjão

Renata Mangeon disse...

Que lindo! é exatamente assim
que sentimos nosso primeiro
amor...Você é maravilhosa!

Bjos de saudades,

Renata Mangeon

Renato Baptista disse...

Olá Maria...

Visitando a sua casa e agradecendo a colocação do banner aqui.
Parabéns pelos poemas...sempre muito bem escritos.
Abraços*

Renato Baptista

Manu disse...

Olá Maria!

Ai, a lembrança do primeiro amor
as saudades da pura inocência
o mundo tinha mais de uma cor
e não caminhava para a decadência

Bom fim de semana. Beijos.